Eu pedi a Deus do céu uma terra pra eu nascer
Onde houvesse muita luz e muita cor
Eu pedi a Deus do céu uma terra pra eu viver
Onde houvesse muita paz e muito amor
Que em meio ao mato bruto
Nunca me faltasse o fruto
Nem sossego pra dormir
Que no olhar do meu irmão
Houvesse brilho
Que ao cantar uma canção
Para o meu filho
Outros pudessem sorrir
Refrão
E o meu pobre coração dentro do peito
Bate forte, salta e canta satisfeito,
Pelas coisas e as belezas que aqui têm
Pois ganhei de Deus do céu a minha vida
E ao nascer essa Belterra tão querida
Ó meu Deus, eu te agradeço tanto bem: ( bis )
Eu pedi a Deus do céu uma terra pra eu plantar
E uma fonte de água pura pra beber
Que meu mundo fosse assim, que o povo junto a mim
Cultivasse em si a sede de saber
Que aos jovens e às crianças
Fosse dada a esperança
De amar e construir
E num rasgo acentuado
De lirismo
Eu pedi pra minha gente
O otimismo
E um viver sempre a sorrir
Onde houvesse muita luz e muita cor
Eu pedi a Deus do céu uma terra pra eu viver
Onde houvesse muita paz e muito amor
Que em meio ao mato bruto
Nunca me faltasse o fruto
Nem sossego pra dormir
Que no olhar do meu irmão
Houvesse brilho
Que ao cantar uma canção
Para o meu filho
Outros pudessem sorrir
Refrão
E o meu pobre coração dentro do peito
Bate forte, salta e canta satisfeito,
Pelas coisas e as belezas que aqui têm
Pois ganhei de Deus do céu a minha vida
E ao nascer essa Belterra tão querida
Ó meu Deus, eu te agradeço tanto bem: ( bis )
Eu pedi a Deus do céu uma terra pra eu plantar
E uma fonte de água pura pra beber
Que meu mundo fosse assim, que o povo junto a mim
Cultivasse em si a sede de saber
Que aos jovens e às crianças
Fosse dada a esperança
De amar e construir
E num rasgo acentuado
De lirismo
Eu pedi pra minha gente
O otimismo
E um viver sempre a sorrir
CANTIGA POR MINHA TERRA
Chardival Pantoja
Chardival Pantoja
Um comentário:
Falar de Belterra pra mim é falar da minha vida, da minha existência de tudo que sou, que aprendi, Belterra me deu limites, me ensinou a respeitar pessoas, natureza, a vida, onde esses valores são até hoje respeitados -claro aqueles que não respeitam não são Belterrense-, (quando falo Belterra, falo de um conjunto, Deus, meus pais seo Geraldo e dona Ines, minhas professoras, meus vizinhos e amigos), minhas maiores e melhores lembranças são de minha terra natal, sai de Belterra com doze anos de idade, meu pai GERALDO GAIA foi transferido pra Manaus – Ministério da Agricultura – e durante esse tempo que não morei em Belterra vim todos os anos passar férias, rever amigos, lembrar as coisas maravilhosa que até hoje pairam sobre essa terra abençoada por Deus. Hoje, 30 anos depois tenho o prazer de retornar a terra natal, de criar meu filho em um lugar privilegiado, chegou o progresso, a tecnologia e permaneceu o carinho o respeito a dignidade a hospitalidade do povo Belterrense, tomar banho no porto novo, assistir o jogo entre Belterra e União na praça Brasil, tomar um tacacá na Romilda, tomar uma cerveja no coreto, conversar com a velha guarda da cidade, ouvir os apitos da caixa d´gua, assistir e desfile de sete de setembro, são coisas impagáveis que só quem é comedor de manga sabe de que eu to falando, enfim resumi Belterra só tem uma frase.
BELTERRA PRA SEMPRE VOU TE AMAR.
De um Belterense apaixonado por sua terra.
SERGIO FARIAS GAIA - O VOVÔ.
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