- No último sábado, debaixo de um frondoso angelim e em plena Estrada 1, a principal avenida da cidade, almoçavam tranquilamente o Vice-Governador Odair Correa, Eduardo Paiva, a Primeira Dama Toninha, Edivaldo Bernardo e vários membros do PSB. Na pauta, nada menos que a sucessão municipal e a formação de uma aliança PT-PSB-PDT avalizada pelo Vice-Governador que garantiria a vitória de Geraldo Pastana para mais quatro anos de governo. À saída do encontro, perguntado sobre uma pesquisa divulgada no município que atribuem cerca de 15% de intenção de votos a seu favor, Paiva respondeu que considera “os números bastante expressivos, principalmente para alguém que nunca concorreu a uma eleição, o que certamente me credenciam à disputa pela prefeitura da minha cidade”. Sobre uma aliança com o atual prefeito, ele diz que o “convite existe, e está sendo avaliado com muito cuidado”. “A presença do vice-governador em Belterra, atendendo um convite nosso, fortalece a possibilidade de aliança, mas nada ainda está consolidado”. Para Odair Correa, “Paiva é um grande nome, de família tradicional em Belterra. Eu o conheço há muitos anos e sei da sua dedicação às coisas do município e da nossa região”.
- Do correspondente em Belterra
Primeiro, foi o vice-governador Odair Corrêa que em visita recente a Belterra, declarou seu irrestrito apoio a Eduardo Paiva (PSB), na presença de Edvaldo Bernardo (coordenador geral do movimento pela criação do Estado do Tapajós), de amigos e até de adversários que se encontravam no Restaurante Miralha. Para Odair, este “é um compromisso pessoal com Paiva e eu honro meus compromissos, e independe de siglas partidárias”. No último domingo, em reunião na CAE, o vereador de Santarém Reginaldo Campos (coordenador do PSB no Oeste Paraense) ratificou a opção do partido por uma candidatura própria sem descartar, entretanto, possíveis alianças com o atual governo e até mesmo com outros nomes, como do ex-prefeito Oti Santos por quem, segundo ele, foi procurado. Em qualquer situação, Eduardo Paiva é o nome do partido para a majoritária, com total aprovação do diretório estadual.
